voltar
Ao se desterritorializarem, os trabalhos estão abandonando o território, o espaço conhecido, delimitado, para, a partir daí, das relações construídas entre si, criarem um novo território, um novo campo conceitual, novo conjunto de significados. Esses elementos se juntam, então, para escrever novas paisagens, novos caminhos para se seguir.
Eu atribuo às telas de proteção parte da sensação fantasmagórica que eu sinto ao explorar a cidade em busca das paisagens, como véus que cobrem as zonas em transformação, barreira intangível e efêmera, cobrem as construções como portais para outro espaço, elas tapam os detalhes e deixam a própria paisagem turva. Olhar para as telas, e o que está atrás delas, é como olhar para o fantasma de um espaço, suspenso da própria realidade, preso em um entretempo.
1
4
3
5
6
7
8
9
10
11
1. s/ título
gravura em metal
10x14cm
2019

2. s/ título
gravura em metal
8x10cm
2019

3. s/ título
gravura em metal
10x10cm
2019

4. resto
gravura em metal
14,3x17,6cm
2020

5. s/ título
gravura em metal
8x10cm
2019

6. s/ título
gravura em metal
10,3x14cm
2019

7. s/ título
gravura em metal
13x18,8cm
2019

8. s/ título
relevo seco
4 x 7x12cm
2019

9. s/ título
relevo seco
3 x 10,5x15cm
2019


10. s/ título
relevo seco
10,5x15cm
2019

11. proteção
bronze
12,2x4,5cm
2019

12. rastros da proteção
tríptico de desenhos
3 x 51x76cm
2021
2
12
12
-
detalhes